Portas Abertas para o Futuro na Nova Cidade do Rock
| Ninguém esperava que iriamos passar por momentos tão difíceis devido a uma pandemia que assolou o mundo inteiro… mas fomos atingidos de diversas formas.
Agora, mesmo ainda com muitos cuidados e sem sabermos o que vai ser o futuro, o Rock in Rio Lisboa está a menos de um ano para voltar a abrir portas, e quer lembrar que “O Mundo Vai Ser Nosso Outra Vez” e pela primeira vez reforça publicamente o seu compromisso para com o futuro, estabelecendo novas metas de sustentabilidade até 2030 e apresentando uma nova Cidade do Rock, que chega mais uma vez com a sua visão e o seu mote já enraizado de que possamos ter um mundo melhor.
O reencontro tão esperado, está marcado para os dias 18, 19, 25 e 26 de Junho de 2022, e promete mais música (distribuída pelo “Palco Mundo”, “Galp Music Valley”, “Rock Street”, “Palco Yorn”, “Continente Chef’s Garden” e “Super Bock Digital Stage”) e novos conteúdos (“Game Square”, “Roda Gigante Pisca Pisca”, “ESC Online Sports Bar” e “7Up Slide”).
O “Galp Music Valley” foi um dos destaques desta apresentação, trazendo um novo conceito que levará o público, através de uma experiência pelas cidades do futuro ao som de artistas como Linda Martini, Bárbara Tinoco, IZA, Ney Matogrosso, The Black Mamba, Delfins, Moullinex & Xinobi, Mundo Segundo & Sam the Kid, Funk Orquestra, Edu Monteiro e MC Rebecca, entre outros a serem anunciados em breve.
“Que a Vida Começasse Agora, e o Mundo Fosse Nosso Outra Vez”
Foi há 36 anos que o Rock in Rio cantou pela primeira vez, esta letra que entrou no ouvido de todos os que têm vindo a acompanhar este evento e fez sentido.
Hoje esta letra ganha um significado ainda maior e o festival regressa pronto para voltar a abrir as suas portas e, através da música e do entretenimento, dar palco a conversas relevantes, que possam contribuir para a construção de um futuro melhor.
Importante é também dizer que este evento, está alinhado com os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável promovidos pela ONU, sendo que estas metas começam já a ser concretizadas nas edições de 2022 do festival – em Portugal e no Brasil.
A proposta é, ao longo dos próximos anos, capacitar 100 mil pessoas, a contribuir para o lixo zero em todas as edições do festival (0% de lixo em aterro), ter zero desperdício alimentar em todas as edições, envolver 100% dos stakeholders na sua política de sustentabilidade, ser um evento 100% acessível, inclusivo e plural, e garantir todas as condições de segurança, saúde e bem-estar adequadas a 100% dos envolvidos na construção da Cidade do Rock.
Para materializar estas metas, o Rock in Rio quer provocar conversas que o festival acredita serem cada vez mais relevantes na construção de um futuro mais sustentável e com melhor qualidade de vida para todos.
Neste sentido, o público pode esperar novos espaços e novas conversas no recinto do festival.
Além do “Palco Mundo”, por onde passarão artistas como Foo Fighters, Duran Duran, a-ha, Black Eyed Peas, Ellie Goulding, Post Malone, Anitta, Jason Derulo, entre outros, a 9ª edição do Rock in Rio Lisboa vai apresentar uma nova “Rock Street”, um novo “Palco Yorn”, um novo “Chef’s Garden”, uma nova proposta de “Game Square”, novos conteúdos num ainda maior “Super Bock Digital Stage”, novos formatos de entretenimento no “ESC Online Sports Bar” e, ainda, a tão querida e desejada estreia da nova “Roda Gigante Pisca Pisca” e o regresso do “7Up Slide”.
E claro o “Galp Music Valley”, por onde vão passar artistas já mencionados e outros que irão ser anunciados.
Metas de Sustentabilidade Rock in Rio até 2030
No ano em que comemora 20 anos do projecto “Por Um Mundo Melhor”, o Rock in Rio assume publicamente, pela primeira vez, o compromisso de ir ainda mais longe nesta sua missão, anunciando um conjunto de metas de sustentabilidade.
Depois de se ter estabelecido como o primeiro grande evento de música do mundo a compensar a sua Pegada Carbónica (há 15 anos) e a ter a certificação “ISO 20121 – Eventos Sustentáveis”, os esforços do festival no caminho da sustentabilidade não querem parar por aqui e do seu legado já fazem parte marcos como, a redução em 62% do consumo de combustível (mesmo tendo aumentado para o dobro a sua dimensão).
Ser “Lixo Zero” nas edições de Lisboa e ter reduzido 10 toneladas de resíduos em 2018 com a adopção do copo reutilizável, foi um dos grandes alcances do evento e também, ter facilitado o acesso à saúde a mais de 500.000 pessoas, investido 35 milhões de euros em projectos sociais e ambientais que beneficiaram 1 milhão de pessoas, apoiado mais de 200 entidades, financiado 28 projectos da UNESCO e auxiliado 56.000 beneficiários anualmente, em todo o mundo.
Agora, além de dar continuidade ao seu Plano de Sustentabilidade, o festival estabelece metas ambiciosas para 2030, que se concentram essencialmente nas temáticas que o Rock in Rio acredita serem as mais necessárias para alimentar conversas que serão cada vez mais relevantes: educação, sistemas alimentares, alterações climáticas, economia circular, inclusão e pluralidade.
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