Entrevista Exclusiva
> Interview Just Off Turner (USA version)
Numa das minhas deambulações pelo mundo fantástico do MySpace, encontrei os Just Off Turner. De repente dei com a página deles e estaquei ao ouvir a música “How Much it Hurts”. Ficou-me de tal forma no ouvido que fiquei com vontade de saber mais sobre estes 4 rapazes de Los Angeles para quem o céu é o limite. Travámos conhecimento e com grande simpatia, cederam uma entrevista exclusiva ao Jornal Dínamo.
Aqui vos deixo a entrevista com os Just Off Turner:
JD: Falem-me do princípio dos Just Off Turner?
PHIL: Bryan (o nosso vocalista) nasceu numa pequena cidade no estado do Arcansas, nos E.U.A. Depois conheceu o Eric Gustafson mais tarde em 1990 e os dois mudaram-se para Los Angeles, em 2001. Entretanto, enquanto houve membros que entraram e saíram, Bryan e Eric conheceram-me e ao Stephen, em 2005. Desde aí, temos feito de tudo para escrever as melhores canções e dar os melhores concertos ao vivo.
JD: Quem escreve as letras e compõe as músicas?
PHIL: O Bryan escreve todas as letras, e nós damos a nossa colaboração na parte da música. É sem dúvida a junção de um grande trabalho, daquele tipo que nos encoraja e desafia. Eu sinceramente não acho que o Bryan seria capaz de cantar as músicas, se nós não acreditássemos nelas.
JD: Acerca do álbum “The Long Walk Back”, lançado em 2007. Quais são as principais diferenças em relação aos primeiros?
ERIC: “The Long Walk Back” foi escrito e gravado com dois novos membros. Penso que o novo baixista (Stephen) e o teclista (Phil) vieram expandir bastante o nosso horizonte musical – ficámos mais influenciados pela música Soul/R&B. Há músicas em “The Long Walk Back” que não poderiam ter sido escritas antes de o Phil e o Stephen terem entrado para a banda.
PHIL: Começou a haver uma maior atenção com as “partes” individuais, como por exemplo com o teclado, o relacionamento entre o baixo e a bateria e sinto o Bryan muito mais solto a tocar a sua guitarra.
JD: “How Much it Hurts” é sobre uma situação específica ou sobre situações na vida?
BRYAN: Cada letra que escrevo tem como base experiências da vida. Pode não ser sobre uma situação em particular mas acho que todos os que ouvirem esta música a irão com certeza relacionar com algum sentimento que já tiveram ou viveram.
JD: As vossas músicas foram usadas para cenas de várias séries de televisão. Vêm isso como uma boa maneira de mostrar e espalhar a vossa música?
STEPHEN: Sem dúvida. A televisão e o cinema cada vez mais invocam certos sentimentos que são elevados através das bandas sonoras. O facto de certos momentos emocionais no MTV “The Real World”, terem sido patrocinados pelos Just Off Turner ajudaram muito as pessoas a associá-los a certos aspectos das suas vidas.
JD: E o comentário que o músico John Mayer deixou no vosso MySpace acerca da música “How Much it Hurts”. Vêm isso como um reconhecimento do vosso trabalho?
ERIC: É bom sermos notados por alguém tão respeitado como o vencedor de Grammys, John Mayer. Isso começa a dar-nos credibilidade perante as pessoas que nunca nos tinham ouvido. Foi sem dúvida maravilhoso ele ter-nos dado a oportunidade de ter a música “How Much it Hurts” a tocar na sua página pessoal do MySpace e estamos muito gratos por isso.
JD: Sei que nos nossos dias podemos ouvir muitos projectos na net. Acham que o MySpace foi algo importante que proporcionou a mostra do vosso trabalho?
ERIC: A exposição que algumas redes sociais como o MySpace e o Facebook podem proporcionar a certas bandas é essencial. A banda pode interagir com os amigos e com os fãs. Isto é algo que interessa aos ouvintes mais assíduos e interessados.
STEPHEN: Também podemos desenvolver relacionamentos, com outras bandas e realizar concertos no MySpace. Descobrir os melhores sítios para actuar, com quem partilhar o palco e entrar em contacto com promotores de concertos e agências de representação de artistas.
PHIL: A faceta dos meios multimédia é muito importante. Assim que gravamos uma nova música, filmamos um novo vídeo, tiramos uma nova fotografia ou temos algo para dizer podemos mostrá-la quase instantaneamente.
JD: Por onde têm andado a actuar este ano, e onde vão actuar ainda em 2008?
BRYAN: Temo-nos mantido perto de Los Angeles a escrever as músicas para o novo álbum, mas também estivemos na Carolina do Sul, no Arizona e na Carolina do Norte, a tocar algumas músicas novas. Estamos a trabalhar na tour que vamos fazer pelo Texas em Novembro, e a tentar também ir para estúdio para gravar no novo álbum.
JD: Quais são as vossas grandes expectativas para os Just Off Turner?
ERIC: Não vamos parar enquanto não chegarmos ao topo. Esperamos estar a tocar em estádios e outros espaços nos próximos anos.
PHIL: Decididamente, queremos ser os mais bem sucedidos possíveis, mas mantendo sempre a nossa integridade, tanto a artística como a pessoal.
JD: Já estiveram alguma vez em Portugal?
STEPHEN: Ainda não, mas adoraríamos visitar o teu lindo país. Tens um lugar para ficarmos? (risos)
JD: O que gostariam de dizer a todos os fãs portugueses dos Just Off Turner?
ERIC: Agradecemos do fundo do coração por ouvirem as nossas pequenas músicas. Esperamos que desfrutem delas e das novas músicas que estamos a escrever.
STEPHEN: Eu gostaria de dizer “olá”, e sem dúvida que esperamos brevemente fazer uma tour pela Europa.
BRYAN: Eu preciso de aprender português para agradecer da melhor forma (risos).
PHIL: Obrigado por tudo e obrigado a ti Sandra.
JD: Gostaria de agradecer em meu nome e de toda a equipa do Jornal Dínamo a todos os Just Off Turner, pela vossa alegria e amabilidade, esperando ver-vos em Portugal muito em breve.
Fotos: Cedidas por Just Off Turner