Teatro Musical no S. Luiz
| Com um elenco de luxo, este é um tipo de teatro a que os portugueses não estão muito habituados, mas a que rapidamente aderiram.
Com texto de Nuno Costa Santos e encenação de Adriano Luz, esta é uma peça que toca muitos tipos de vidas, que se encontram numa espécie de cabaré, onde as personagens vão demonstrando as suas emoções, os seus medos, as suas “feridas” e os seus traumas mais profundos.
Para além desta carga dramática, as partes de dança e de musicalidade realizada pelos actores, em conjunto com certos diálogos, proporcionam-nos momentos de riso, e de comédia, sem no entanto estar coberto de uma forma negra, e cheia de palavras cínicas, amargas e tristes.
No palco, há de certeza alguém que já conhecemos ou que simplesmente sabemos que existe, e que nos faz rever a nós próprios em certos actos e atitudes.
As personagens, todas elas representam, uma personagem tipo: António Durães, é “O Homem do Balcão”; Carla de Sá, “A Mulher da Rosa”; Diogo Infante, “O Homem das Meias de Turco”; Isabel Abreu, “A Mulher dos Saltos de Agulha”; João Reis – “O Homem Diurno”; Lia Gama, “A Mulher das Meias de Rede”; Pedro Laginha, “O Cómico sem Piada”; Adriana Queiroz, “A Dama de Copos”; Isabel Ribas, “A Dama de Paus”; João Cabral, “O Homem do Lixo”; Patrícia Vasconcelos, “A Cantora”; Félix Lozano, “O Homem das Rosas”; Ana João Silva, “A Noviça”; Luís Amarelo, “O Homem da Boina”; Meredith Kitchen, “A Loura que Dança” e Vítor Barbosa, “O Homem Cocktail”.
Juntamente com uma banda que acompanha, o tempo todo a peça, que é composta por Manuel Paulo, “O Homem do Piano”; Massimo Cavalli, “O Homem do Contrabaixo”; Rui Alves, “O Jazzbandista” e Ruben Santos, “O Homem do Trombone” este é um estilo original de mostrar que a vida tal como a conhecemos, pode ser vivida noutros sítios de forma totalmente diferente, sem que isso seja algo que nos assalte os nossos pensamentos, a cada dia que vivemos.
“O Assobio da Cobra”, está em cena até o dia 26 de Novembro, tendo já sido visto por 7.751 espectadores.
Fotos: José Frade © Teatro S. Luiz / EGEAC