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Virgem Suta, Banda

Os “Virgem Suta” são um grupo que têm abanado a cena musical portuguesa. Jorge Benvinda e Nuno Figueiredo são os protagonistas deste projecto. Jorge, de Beja e Nuno, do Porto encontraram-se há dez anos e desse feliz acaso resultou a ideia de entrarem num concurso de bandas no Hard Club, em Vila Nova de Gaia.

A seguir a história está contada… ou direi melhor começou a ser contada há dois álbuns atrás.

O  Jornal Dínamo®  teve a oportunidade de entrevistar os Virgem Suta sobre o seu “Doce Lar” que é o segundo trabalho.

J.D. – Este é o segundo trabalho dos Virgem Suta, contem-me como surgiu este “Doce Lar”?

virgem sutaV.S. – O “Doce Lar” é fruto de um trabalho em constante desenvolvimento que fomos levando a cabo ao longo dos dois últimos anos de digressão. Todas as viagens, experiências e peripécias que nos foram acontecendo foram importantes para a construção do imaginário deste disco e dos personagens nele existentes… O disco retrata a nossa visão do Portugal que fomos conhecendo nestes dois anos de estrada.

J.D. – Dedicaram este trabalho à vossa família e aos vossos fãs, o que é algo muito intimista. Eles são também uma das vossas grandes inspirações?

V.S. – Mais que inspiração, são a nossa motivação. Nós fazemos música com a intenção de que ela chegue ao maior número possível de pessoas, pois é ao vivo que nós conseguimos passar o pleno de cada um dos temas. Essa magia só é possível porque sabemos que temos fãs que gostam realmente do que fazemos e obviamente merecem o melhor que sabemos fazer. Essa nota de reconhecimento da sua importância que colocamos no nosso CD era o mínimo que poderíamos fazer para retribuir todo o carinho que temos recebido ao longo dos últimos 2 anos de digressão.

J.D. – As personagens e as peripécias que cantam no álbum, quanto delas são verdade e o que é ficção?

V.S. – Todas as histórias partem de um imaginário que nos é familiar por algum motivo – ou porque se passa connosco, ou porque vemos acontecer perto de nós – mas depois acrescentamos sempre algum elemento de fantasia ou de exagero no personagem, para dar mais “sal” ou “pimenta” ao personagem… portanto, pode-se dizer que todas as historias têm uma base de verdade e umas pitadas de fantasia…

J.D. – “Doce Lar”. Gostaria de perguntar se este é para vocês um trabalho mais amadurecido e pensado? E quais as grandes diferenças em relação ao “Virgem Suta”?

V.S. – O novo disco é, sem dúvida, fruto de uma maior experiência, de uma maior atenção ao detalhe e, inevitavelmente, de uma maior maturidade nossa. Julgamos que poderá causar estranheza no imediato, mas à semelhança de um bom vinho, este será daqueles que se vai aprender a gostar à medida que se vai ouvindo e dando atenção aos pormenores. Nós estamos muito orgulhosos dele.

J.D. – Como tem sido a aceitação do público aos vossos concertos? Sei que por exemplo actuaram no Espaço TMN e deram um showcase na Fnac do Chiado no dia do lançamento, que ecos trazem destas actuações?

V.S. – Curiosamente o disco e os novos temas têm tido um óptimo acolhimento por parte do público. Como é habitual, ao vivo os temas crescem muito, proporcionando um concerto muito forte e cheio de energia, que aliás é a nossa “imagem de marca”.

J.D. – Quando embarcaram nesta aventura dos “Virgem Suta”, pensaram que poderiam ter a visibilidade e o sucesso que estão a ter, e que já começou com o primeiro trabalho “Virgem Suta”?

V.S. – No início não pensámos em nada em especial. Sonhávamos em ter quem gostasse da nossa música, mas não sabíamos o que iria acontecer. Felizmente o rumo que tomamos foi muito simpático e permitiu-nos fazer coisas que só em sonhos considerávamos vir a ser possível. Felizmente os nossos melhores sonhos tomaram vida na vida real…

J.D. – Hoje em dia continuam a viver em Beja ou rumaram a outros sítios?

V.S. – Actualmente um vive em Beja e o outro em Évora, mas definitivamente elegemos o Alentejo como o nosso “doce lar” e retiro criativo e não queremos mudar. Somos felizes assim.

J.D. – Escolheram mais uma vez Hélder Gonçalves dos Clã para produzir “Doce Lar”. Falem-me desta escolha.

V.S. – Trabalhar com o Hélder Gonçalves é muito inspirador. Ele é das pessoas mais talentosas com que trabalhamos até hoje e tem uma visão muito abrangente da música, que consideramos uma mais-valia para aquilo que fazemos.

J.D. – Por onde vão andar a fazer a divulgação de “Doce Lar”?

V.S. – Os próximos tempos vão ser cheios de apresentações, vamos estar em Ourém dia 23 de Junho, Gaia [Festival Marés Vivas] dia 20 de Julho, Redondo dia 4 de Agosto, e nos entretantos faremos showcases em Fnac’s um pouco por todo o país (Lisboa, Porto, Coimbra, Braga, etc.).

J.D. – A terminar gostaria de vos pedir que deixassem uma mensagem a quem possa ler esta entrevista?

V.S. – Essencialmente gostávamos de convidar todos os leitores a reservarem uns minutinhos das suas vidas para “entrarem” neste nosso “Doce Lar”. Estamos certos que em disco ou ao vivo os iremos surpreender. Sejam, portanto, bem-vindos ao “Doce Lar” dos “Virgem Suta”!

O Jornal Dínamo® agradece aos “Virgem Suta” (Jorge Benvinda e Nuno Figueiredo) e à Universal Music Portugal a oportunidade de realizar esta entrevista.

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Fotos: Universal Music Portugal

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