Qual deles o seduzirá mais?
Disponível nas motorizações 1.2 e 1.4 a gasolina, o Honda Jazz recebeu uma nova motorização híbrida no início do presente ano, tornando-se o primeiro automóvel híbrido a gasolina-electricidade do segmento B no mercado.
Este é um test drive um pouco diferente, ou poderei dizer a dobrar.
Mais uma vez a Honda Portugal, cedeu ao Jornal Dínamo®, as suas viaturas para um test drive, desta feita: um Honda Jazz e um Honda Jazz Hybrid, onde tivemos a oportunidade de ver as diferenças entre os dois modelos onde a tecnologia não faltou, mas onde apesar de tudo existem algumas diferenças, as quais podem pesar na altura de escolher um ou outro conforme as suas necessidades.
E porque é imperativo começar por um deles, deixemos a honra ao mais jovem: o Honda Jazz Hybrid.
Com linhas futuristas este Honda não perdeu, quanto a mim, nenhuma das funcionalidades do veículo convencional. O conjunto de baterias e a unidade de controlo do sistema IMA foram integrados numa área sob o piso da bagageira, o que não veio tirar espaço ao veículo, permitindo que este modelo mantenha os seus “Bancos Mágicos” ultra-flexíveis e 300 litros de capacidade de espaço da bagageira. Sendo possível obter 346 L. na versão 1.4, se decidir por a inclusão de um kit de reparação de emergência para pneus em vez da roda sobressalente compacta.
Em relação ao Jazz a gasolina, e em termos do modelo que experimentámos, o 5P 1.2 Trend, não tinha sistema IMA, e também não era tão completo em termos de instrumentação. Se formos a comparar os dois, e somente por estas duas questões então terei que dizer que sem dúvida guiar o Jazz Hybrid é muito mais estimulante.
Como já havia referido um dos elementos de distinção e popularidade das gerações anteriores e da actual do Jazz, são os seus “Bancos Mágicos”, aclamados pela sua flexibilidade e múltiplas configurações para transporte de carga e passageiros. Sem surpresas, o Jazz Hybrid mantém esta disposição, mesmo com a adição da tecnologia híbrida IMA de economia de combustível e a transmissão CVT (caixa automática). Mas naturalmente tenha em atenção que a minha opinião se baseia num gosto pessoal pela tecnologia e pelo futurismo.
Visualmente, o Honda Jazz Hybrid distingue-se do resto da sua gama por ter faróis revistos e que incorporam molduras cromadas azuis. Este modelo tem igualmente luzes traseiras transparentes, uma nova grelha dianteira cromada em azul, um novo estilo de pára-choques e uma guarnição cromada na porta da bagageira.
Em termos de cores existe disponível numa gama variada, para além do verde metalizado lima disponível por encomenda, e cuja cor pude igualmente passear, percebendo também que é sem dúvida um belo atractivo visual.
Mas não só de carroçaria se faz um carro e ainda há muito para dizer sobre estes dois modelos. Comecemos então por falar do motor deste modelo.
O Jazz Hybrid partilha o seu motor a gasolina e sistema IMA com o Insight, o que torna o Honda Jazz Hybrid um modelo muito fiável. A sigla IMA significa em português, “Assistência por Motor Eléctrico Integrado”, que consiste num motor 1.3 de baixo atrito a gasolina, actuando como principal fonte de propulsão, um motor eléctrico, um leve e compacto conjunto de baterias e uma transmissão de variação contínua.
O motor eléctrico funciona em conjunto com o motor a gasolina para aumentar o binário e a potência durante o arranque ou aceleração, quando normalmente os consumos são mais elevados. Quando o veículo se imobiliza, entra em acção o sistema Start & Stop: o motor a gasolina desliga-se e apenas funciona o motor eléctrico. Isto significa que não se consome combustível e que não há emissões de CO2. Bastante útil na cidade.
Quanto ao Honda Jazz, não podemos esquecer que foi considerado um dos veículos mais seguros da Europa. Os resultados de colisão obtiveram a classificação de 5 estrelas. Duplos airbags SRS dianteiros, laterias e de cortina protegem os ocupantes do habitáculo.
E porque estamos a falar de segurança, em longo curso ou em pequenas distâncias, não podemos deixar de mencionar que no geral os Jazz têm um dispositivo de segurança passiva, que é um dos melhores. Agora poderá contar também com um sistema de travagem Anti-Bloqueio (ABS), com a Distribuição Electrónica de Travagem (EBD), que funciona juntamente com o ABS para ajudar na estabilidade direccional. A juntar a tudo isto tem ainda a Travagem Assistida (BA) que ajuda quando exista necessidade de fazer uma travagem de emergência.
Falemos agora do interior dos dois Jazz
Em termos de habitáculo posso dizer que ambos os carros são extremamente confortáveis, no entanto o Honda Jazz Hybrid, apresenta algumas inovações que para além de agradáveis à vista, nos ajudam a ser amigos do ambiente e naturalmente ecologicamente mais coerentes.
O Hybrid, tem um visual refrescante, com o tablier mais escuro, para contrastar com a iluminação azul dos mostradores e da consola central.
Uma outra novidade, é o facto de estar disponível pela primeira vez na Europa, com estofos em pele.
O tablier apresenta diferentes cores, cada vez que carrega um pouco mais no acelerador ou levanta o pé, aconselhando o condutor relativamente ao impacto que o seu estilo de condução tem sobre os consumos de combustível.
E porque estamos a falar de ser mais “verde” ou humanamente mais amigo/a do ambiente é importante referir que cada condutor poderá em cada Jazz ou Jazz Hybrid, personalizá-lo de forma a gastar menos e também a tornar o seu carro o mais confortável possível. Para isso existe uma amálgama de extras que poderá adaptar a cada Jazz, como por exemplo Sensores de Estacionamento, para auxiliar o condutor nas manobras mais complicadas.
Também porque é importante sensibilizar as pessoas de que não deverá sob qualquer tipo de pretexto falar ao telemóvel enquanto conduz, os Jazz têm um sistema de navegação integrado Honda (SSD) e um kit mãos-livres Bluetooth, para que não deixe de ter a maior atenção à estrada e assim não se coloque a si próprio e aos outros em perigo.
É nesta altura que o/a leitor/ra se perguntará, e então não será importante falar acerca dos consumos de um modelo e do outro. A resposta é sem dúvida, quando tive a oportunidade de conduzir o Jazz convencional e o Jazz Hybrid, aí a diferença é mais contrastante. E sem dúvida, aqui o grande vencedor é sem dúvida o Jazz Hybrid. Enquanto este modelo gastou 6 L/100 km., no Jazz a gasolina obtive 7,2 L/100 km, numa condução mais viva.
Naturalmente que tudo também depende do tipo de condução que realizamos, e naturalmente que se estivermos constantemente com o pé no acelerador, iremos gastar muito mais.
Mesmo tendo em conta essa situação, e em qualquer das formas como se guie, o Jazz Hybrid, até por todas as ajudas que nos proporciona, gastará sempre um pouco menos o que é também um bom alívio para o nosso bolso.
Depois deste comparativo e depois de ter conduzido por vários tipos de piso, cheguei a um veredicto.
Para o Jornal Dínamo®, o Jazz 2011 é um dos melhores carros urbanos, pois em termos gerais satisfaz no espaço interior, nas funcionalidades, motor i-VTEC, silêncio, conforto e segurança. A qualidade de construção e de materiais é bastante aceitável. A diferença entre o Jazz e o Jazz Hybrid (mais equipado), revela-se no preço e no sistema IMA que se torna preferível na escolha final.
Depois de ler este comparativo… já escolheu o seu Jazz?
A gasolina e com motor 1.2 pode optar pela versão Easy ou Trend. Com motor 1.4 pode optar pela versão Executive ou Executive (completa) – Sensores de chuva e luminosidade, tecto panorâmico com cortina eléctrica e vidros escurecidos. Na versão híbrida pode optar pela Comfort ou Elegance.
Preços a partir de 11.900 € na versão Easy. Mais valias como, computador de bordo, controlo de estabilidade e 6 airbags já integram a dotação de série, sendo o período de 5 anos de garantia mecânica e assistência em viagem um dos fortes trunfos deste compacto japonês.
Se desejar marcar um test drive poderá fazê-lo aqui.
Para mais informações sobre toda a gama de Acessórios Genuínos Honda, visite esta página.
Fotos: Pedro Filipe