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Carla Sousa, Directora

Directora Geral da BANZAI e do evento STOCKMARKET®

| A BANZAI – Organização de Eventos Unipessoal, Lda. nasceu em Outubro de 2003. Depois do sucesso da primeira edição do STOCKMARKET® é, desde essa altura, a empresa responsável pela organização deste mercado pioneiro de escoamento de stocks com a melhor qualidade e diversidade de marcas. Em 2007, o STOCKMARKET® é considerado “Melhor Feira de Negócios” pela Gala dos Eventos.

Carla Sousa, Directora 1Eis que chega um dos eventos mais aguardados, duas vezes ao ano.

Aquele evento onde encontramos tudo aquilo que procuramos e mais, ainda encontramos o que não procuramos e ficamos felizes por isso.

Isto é o que a maioria das pessoas STOCKMARKET® addicted pensam, e é por isso que a cada temporada, estão lá de pedra e cal e não há nada que os demova.

E porque o Jornal Dínamo® não gosta de passar ao lado de eventos com glamour não quisemos deixar de falar com a mentora do STOCKMARKET®, Carla Sousa, um evento com o selo de qualidade da Banzai, que não deixa indiferente quem por lá passa.

J.D. – Quem é a Carla Sousa? Fale-me um pouco do seu percurso profissional?

C.S. – Sempre estive envolvida com a moda. Fui manequim, fui dona de uma loja, fui directora de uma revista, enfim, penso que já fiz tudo o que havia para fazer nesta área.

Quando surgiu a ideia do STOCKMARKET®, trabalhava como assessora do Gabinete de Imprensa Internacional da “ModaLisboa”, onde estive 2 anos, e um dia por um acaso fui visitar o atelier do criador Dino Alves, que estava completamente cheio de caixas de stock. Então, a caminho de casa comecei a pensar que se ele tinha esse problema, então as lojas teriam de certeza um problema bem maior, e como já tinha tido uma loja que se chamava “Bazar Paraíso”, resolvia o problema do stock, expondo o ano inteiro e portanto não tinha problemas de armazenagem e ia sempre vendendo.

Foi então nessa altura que decidi sair de onde estava, deixar de ser freelancer, e fundar a “Banzai”.

J.D. – É a mentora do STOCKMARKET®. Alguma vez pensou, quando fez o 1º STOCKMARKET® no Boqueirão do Duro, o êxito que iria ter?

Stockmarket 01 LisboaC.S. – Não fazia a mínima ideia.

Nós éramos uma equipa pequena, e a produção só tinha contratado um segurança que era a pessoa que ia estar à porta.

Uma hora e meia antes de abrirmos a porta, começamos a ver uma fila gigantesca para a esquerda e para a direita, e então decidimos arranjar mais duas pessoas para assegurarem a segurança do evento.

Eu não sabia o que é que ia acontecer, não sabia se iam 100 pessoas, ou 500. O que não esperava é que aparecessem 7.500 (risos) … eu estava seguríssima que não iam mesmo. Sem dúvida foi uma maravilha.

J.D. – Entretanto surgiram, outros mercados do género. Incomoda-a a concorrência?

C.S. – Não, de modo algum. Durante muito tempo, nem sequer considerava que a concorrência existia, porque um concorrente é alguém que nos faz frente e como isso não acontecia, acabavam por ser pequenas manifestações, tentativas de cópia do STOCKMARKET®, o mercado de escoamento de stocks.

O único ponto que nos começou a incomodar, foi o facto de quase todos eles, terem um nome parecido com o STOCKMARKET®, ou para não dizer literalmente chamarem aos eventos STOCKMARKET®, ignorando que é uma marca registada.

Penso que quem fazia os mercados achava que era uma designação de conteúdo, e isso sem dúvida criou-nos problemas, ao ponto de termos que recorrer a advogados.

Sem dúvida a concorrência não me incomoda, o que me incomoda é a concorrência desleal. Já aconteceram tentativas de boicote da nossa publicidade na rua, de entrarem no recinto do evento para tentarem seduzir os nossos clientes, com metade do preço do stand, entre outras coisas.

No entanto, o que eu penso é que a melhor maneira de passar por isso é ignorar e continuarmos a dar o nosso melhor ao público, como até aqui, e acho também que é por isso que eles continuam a voltar cada vez mais.

J.D. – Acha que o STOCKMARKET® veio ajudar o comércio tradicional?

C.S. – Continuamos a ser uma equipa pequena, mas coesa, como sempre. Damos trabalho a muitas pessoas, mais na altura da montagem e da desmontagem dos eventos. Quanto a ajudar o comércio tradicional, sem dúvida é precisamente esse o conceito dele. Sempre achei que era muito complicado para uma pequena loja, ter que abrir outra para escoar o seu stock e chamar-lhe outlet. Penso que é um contra-senso, porque criar uma outra loja é criar mais uma lista de despesas com que se tem que lidar, e a mercadoria que tem dentro está sempre a desvalorizar, porque no caso da moda vai passando de tendências e perde o valor quase automaticamente de uma estação para a outra.

O STOCKMARKET® ajuda-os no sentido que lhes faz poupar tempo, porque em 3 dias podem escoar stocks da estação da altura. E como sabemos, tempo é dinheiro.

J.D. – Como vê o futuro do STOCKMARKET®?

C.S. – Acima de tudo penso que temos de continuar como até aqui a diversificar. A forma como chegamos ao público e como ajudamos os comerciantes. Continuar com os eventos porque eles são a única maneira de sentirmos o público directamente e existe um contacto directo também entre a loja e o cliente.

Penso que é importante inovar sempre e mais e criar mais entretenimento dentro do evento, porque as pessoas acabam também por ir dar um passeio e procuram sítios agradáveis e confortáveis e não vão só fazer compras.

Como vamos inovar? Isso ainda não posso revelar, porque sem dúvida o segredo é para além da alma do negócio, uma forma de mostrar às pessoas que se podem fazer coisas de formas completamente diferentes e cada vez mais interessantes.

J.D. – Lembra-se de um episódio engraçado que se tenha passado no STOCKMARKET®?

C.S. – Sim, lembro-me. Na primeira vez que fizemos no Porto, houve uma altura em que ouvimos uma grande confusão num dos stands. Eram duas senhoras que eram peixeiras e que viviam em Miragaia, e que estavam literalmente a querer levar as duas, uma mochila que ambas afirmavam ter visto primeiro. Foi muito engraçado ver a forma como elas falavam (com a forma típica do Norte). Os seguranças não intervieram porque não podiam tocar nas senhoras, naturalmente, e tivemos que esperar que elas decidissem que iria levar o artigo. No fim, nem uma nem outra levou… (risos)

 

Carla Sousa, Directora 2

 

J.D. – Em termos humanitários, o STOCKMARKET® esteve sempre ligado a causas, pelo que sei. Esta edição, irão apoiar? Quem?

C.S. – Nesta edição resolvemos ajudar as associações: “Pobreza Zero”, “Amigos do Peito” e a “Associação Portuguesa de Hemofílicos”.

O apoio começou na terceira edição, porque achámos que seria importante ceder espaços para estas instituições que marcam a diferença poderem chegar ao público mais directamente, e poderem angariar fundos para as suas causas.
Isso é uma pedra de toque no STOCKMARKET®, desde que o começámos a fazer.

As associações têm imensas dificuldades, de angariar fundos, e por isso todos os eventos a que possam estar associados, facilita-lhes também essa angariação.

Estas associações ficam agradecidas, também, logo vejo isso como uma coisa muito positiva. Nós porque temos a oportunidade de ajudar, e elas porque conseguem mais visibilidades e logo mais ajudas.

J.D. – Tem uma noção das pessoas que já passaram no STOCKMARKET®? Existe um target para o STOCKMARKET®?

C.S. – A primeira vez que pedimos um estudo de mercado acerca do público, para nossa grande surpresa, 37% desse público era da classe A e B, o que hoje em dia se designa mais por tribos.

Ficámos muitos espantados porque são as classes com mais poder de compra, e nunca pensámos que eram essas as primeiras a aderir ao conceito de escoamento de stocks, ou seja comprar peças de edições passadas.

Esta é sem dúvida uma conclusão muito interessante. São sem dúvida as classes com maior poder de compra, mas também estão mais informadas e mais abertas a boas oportunidades de negócio e o STOCKMARKET® sem dúvida é uma grande oportunidade de negócio, onde se podem comprar marcas excelentes a preços muito simpáticos e aí já se trata de um bom investimento.

Outra das descobertas que fizemos acerca dos clientes que vão ao STOCKMARKET®, foi perceber que iam muitas famílias.

Na verdade, o nosso target, sempre quisemos que fossem todas as pessoas dos 0 aos 100 anos, porque a ideia é ter uma selecção de lojas com grande variedade, com marcas para todos os gostos e para todas as idades, desde bebé, jovens, homem e senhora.

Queremos que todas as pessoas possam vir, mesmo as que têm um orçamento mensal mais curto, porque temos a certeza que vão encontrar coisas fantásticas a preços muito acessíveis.

Queria referir que existe uma diferença entre Lisboa e Porto, nesse sentido. São dois públicos muito diferentes.

No Porto, a classe que vai já não é bem a A, porque no Norte também existem muitos mais outlets, coisa que não acontece em Lisboa. No Porto, estão mais habituados a encontrar bons stocks a bons preços.

J.D. – Há bocado falámos de inovação e sem dúvida que o STOCKMARKET® tem feito isso em todas as edições. E há duas que têm um novo projecto que se chama “My Stock”. Fala-me um pouco do que é?

C.S. – Bom, nós queríamos realizar um novo evento relacionado com um problema que todos temos: não nos conseguimos ver livres de certas coisas que temos em nossas casas.

Em Portugal há poucas possibilidades, ou se vai à “Feira da Ladra” em Lisboa, e nem todas as pessoas aguentam as subidas e as descidas do espaço onde ela é realizada, ou então existe a cadeia “Cash Converters” que muitas vezes não é solução porque dão muito pouco pelas nossas coisas e ficam à consignação não sendo uma venda imediata.

Então, pensámos em avançar com o “My Stock” que é um projecto que já temos na gaveta há algum tempo, e fazer um evento com alguma qualidade, onde as pessoas tivessem a oportunidade de levar as suas peças, que já não querem, mas que outras pessoas podem querer e vendê-las.

Lembrámo-nos então de realizar o “My Stock” dentro do STOCKMARKET®, como se fosse um irmão mais velho, que o ajudasse a nascer, aproveitando precisamente a publicidade do STOCKMARKET®.

Temos usado a galeria do Pavilhão do Rio, no Centro de Congressos para apresentar o “My Stock”.

Fizemos a 1ª vez em Dezembro do ano passado, e agora vamos voltar a tê-lo nesta edição do STOCKMARKET®, simplesmente porque o local que arranjámos estava disponível para essa data mas não queríamos coincidir eventos.

Assim, vamos fazer em Junho o “My Stock”, já num novo local que é no primeiro andar do Mercado da Ribeira e esperemos que haja muitas adesões.

Para quem estiver interessado, nós temos uma página, onde estão as informações todas e onde podem também enviar um email a pedir essas informações. Depois receberá a ficha de inscrição com os preços, horários e datas.

No STOCKMARKET® existe lugar para 30 pessoas, no Mercado da Ribeira haverá seguramente espaço para cerca de 60.

 

J.D. – A terminar, gostaria que fizesse um apelo às pessoas e dizer-lhes porque deverão ir ao STOCKMARKET®?

C.S. – Acima de tudo porque é uma oportunidade a não perder, porque é sempre bom podermos investir em qualidade e poupar, porque acho que acho que temos outras prioridades na vida, e ela não é só gastar dinheiro em roupa.

Apesar de em certa forma poder ser considerada uma coisa fútil, todos acabamos por ser um pouquinho vaidosos (é bom também), e sem dúvida nunca se deve perder uma oportunidade para poupar dinheiro.

Vão estar presentes 20 lojas novas nesta edição, existe o “My Stock” que é interessante perceber o seu conceito, e ver o que as pessoas poderão trazer em 2ª mão para vender, e é um bom momento para passar em família, num Sábado ou num Domingo.

O STOCKMARKET® vai ter lugar a 30 de Abril, 1 e 2 de Maio em Lisboa, no Pavilhão do Tejo no Centro de Congressos de Lisboa, e no Porto na Exponor a 7, 8 e 9 de Maio.

O Jornal Dínamo® agradece a disponibilidade de Carla Sousa para esta entrevista que nos foi cedida e deseja as maiores felicidades para os eventos que se aproximam.

Fotos: BANZAI / Jornal Dínamo®

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